Investimentos x Dívidas – O Dilema Brasileiro.

Como livrar-se das Dívidas enquanto faz Investimentos:

Estamos em uma época econômica onde o endividamento das famílias está em gráfico crescente por muitas causas que podemos citar:

a) Falta de planejamento financeiro – As famílias não sabem utilizar a facilidade do crédito disponível e acabam arcando com parcelas acima de sua capacidade de contemplar.

b) Falta de Inteligência Financeira – As famílias não sabem como livrar-se destas dívidas ou não sabem planejar para comprar a vista.

Além disso, um mito existente na maior parte das pessoas é acreditar que “é preciso primeiramente acabar com as dívidas para só depois começar a investir”. Na realidade, você irá planejar o pagamento das dívidas dentro de suas capacidades tal como explicaremos a seguir, mas deverá começar a investir imediatamente. Tudo é uma questão de compreender como aplicar a técnica que ensinamos.

Em nosso e-book e palestras, mencionamos a técnica de estabelecermos uma base percentual para viver. A partir desta técnica veremos algumas dicas a seguir para livrar-se das Dívidas enquanto se inicia uma base de investimentos.

1) Faça um mapeamento da situação: Você precisa ter consciência exata de quanto você gasta mensalmente, quais são suas despesas fixas por exemplo e qual sua renda (salário, rendimentos, etc), qual o valor REAL de sua dívida, qual os juros etc, após este balanço você poderá decidir suas prioridades de pagamento e como estabelecer um plano de contingência para economizar.

2) Assuma a responsabilidade. Não procrastine. Você fez as dívidas, ficar evitando encará-las não resolverá a situação, apenas piorará o que você já deve, portanto, encare de frente o problema com clareza e consciência. É imprescindível envolver sua família, colocar as cartas na mesa, para que todos saibam a real situação e se envolvam na RESOLUÇÃO do problema. O envolvimento da família (esposa, filhos, irmãos, etc, ) é essencial.

3) Descubra como economizar. Talvez seja o momento de cortar os supérfluos, as coisas que não são de necessidade básica, talvez se desfazer de algum bem seja interessante, talvez cuidar mais da conta de Luz e de desperdícios desnecessários. Liste as possibilidades de “fazer algum caixa”, quem sabe vendendo algum bem que não seja de necessidade básica, quem sabe fazendo alguma atividade rentável como dar aulas particulares, trabalhar pela internet, fazer alguma atividade extra nos fins de semana, enfim, liste tudo e converse com sua família. Isso irá gerar um caixa extra e cortar gastos. Leia sobre “minimalismo consciente”. Aprenda a se desvencilhar dos supérfluos, mas especialmente, compreenda quando algo é supérfluo e quando algo é necessário.

4) Analise sua capacidade de pagamento. Alguns estudiosos dizem que as prestações para quitar dívidas, não devem passar de 30% dos rendimentos da família, no entanto, compreendo que em algumas situações isso seja impossível, e a pessoa tenha que tomar medidas mais radicais aplicando percentuais maiores para quitação de dívidas, entretanto, estes pagamentos devem ser alocados na base percentual que você definiu, conforme ensinamos em nosso e-book, cursos e palestras.

5) Estabeleça Prioridades. Você irá NEGOCIAR as dívidas para pagá-las em prestação, sempre levando em consideração o seguinte critério. Deverá optar pelas negociações de juros mais baixo sempre, e iniciará pagando como prioridade as dívidas com juros mais altos. 

6) Corte os cartões de crédito adicionais. Fique apenas com 1  único cartão de crédito e procure quitar sempre as parcelas por inteiro, isto é, não pague o valor mínimo. Pague sempre o máximo que puder minimizando os gastos parcelados, optando por compras a vista. Os cartões adicionais, você irá CANCELAR, pagando o saldo devedor por parcelas fixas negociadas a menor juros possível. De preferência, use cartão de crédito apenas quando as compras não apresentarem juros. Existem muitas opções nestes sentido. É importante SABER USAR o cartão de crédito evitando ao máximo a incidência de juros. Caso você sinta dificuldade nisso, então opte por NÃO USAR. Melhor não usar, do que afundar ainda mais a situação da dívida.

7) Cuidado com os empréstimos. Caso seja necessário um empréstimo, opte pela linha de crédito com juros menores. Vale trocar dívidas com juros mais altos por dívidas com juros menores para você poder aliviar o fluxo de caixa. Por exemplo, se você tem uma dívida de Cartão de Crédito que gira em torno de 12% ao mês, você pode adquirir um empréstimo consignado a 3% e pagar o valor total do cartão cancelando-o. (Mas o importante é CANCELAR o cartão) e posteriormente negociar para pagar este empréstimo em parcelas que caibam no seu orçamento familiar.

8) Negocie com os credores. O velho ditado, “devo, não nego, pago quando puder”, precisa ser trocado por “devo, não nego, pago com a melhor negociação”. Vá até seu gerente bancário e esperneie, chore se for preciso, mas faça-o compreender que você não terá condições de manter seu cheque especial ou seu cartão internacional, que precisa TRAVÁ-LOS e parcelar as dívidas com parcelas fixas e juros baixos. Lembre-se você deve diminuir ao máximo o percentual de sua base destinado a pagamento de dívidas.

9) Cumpra o que foi combinado. Se você negociou pagar em x parcelas, pague corretamente até o fim. Paralelamente a isso estabeleça uma disciplina para seguir sua base percentual, conforme ensinamos em nosso e-book.

10) Evite ter seu nome vinculado a listas de proteção ao crédito, porém se isso for impossível, siga o plano e cobre que os credores tirem seu nome destas listas (SPC, Serasa, enfim) assim que você iniciar o pagamento das parcelas negociadas.

11) Mude seus hábitos. Uma boa dica é estabelecer um limite de crédito de aproximadamente 40% do seu rendimento, ou seja, se seu rendimento mensal é 6.000 reais, você pode ter um cartão de crédito de no máximo 2.500 reais de limite. Isso irá lhe ajudar a ter uma referência para não se passar. Busque comprar a vista compreendendo os conceitos de liberdade financeira de Ativos e Passivos, onde você irá comprar o que realmente necessita e investir em Ativos para gerar rendas cada vez mais coesas.

Aprenda sobre alocação de ativos conforme ensinamos e aos poucos você transformará sua condição de dívida em renda.

Com estas dicas, você poderá seguir FACILMENTE nossa estratégia de embasamento percentual, onde SEMPRE irá retirar um percentual para INVESTIR.

Para ampliar ainda mais seu potencial, recomendo os produtos a seguir:

 

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Um forte abraço e $uce$$o.

Tiago Lacerda

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